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Mulher é mantida em cárcere privado e agredida pelo próprio pai em Goioxim

  • centraldanoticiapa
  • 25 de jul.
  • 2 min de leitura

Um caso grave de violência doméstica foi registrado na última quarta-feira (24), no município de Goioxim, envolvendo cárcere privado, ameaças, agressões físicas e posse irregular de armas de fogo.


A Polícia Militar foi acionada após um homem comparecer ao destacamento local, relatando que sua ex-namorada estaria sendo mantida em cárcere privado pelo próprio pai. Segundo ele, a suspeita surgiu após receber uma mensagem da mãe da vítima, acompanhada de um áudio onde a jovem chorava e demonstrava estar sob ameaça.


Diante das informações, equipes da PM e da Patrulha Rural se deslocaram até a residência indicada. No local, os policiais entraram em contato com o genitor da vítima, que permitiu que os agentes conversassem com a filha. Em depoimento, feito de forma reservada, a jovem revelou que, há cerca de três semanas, estava sendo impedida de sair dos limites da propriedade da família.


Ela relatou que, na data da denúncia, foi agredida pelo pai com socos na face, boca e abdômen, além de chutes nas pernas e costas. Durante o ataque, ela teria sido asfixiada e puxada pelos cabelos. Os policiais constataram uma lesão visível na boca da vítima, compatível com o relato.


Ao ser questionado, o autor confessou possuir armas de fogo em casa, indicando o local onde estariam escondidas. A equipe encontrou uma pistola e um revólver da marca Taurus no forro do quarto.


Após a prisão do suspeito, a vítima recolheu seus pertences pessoais, alegando que não retornaria à residência por temer pela própria segurança. Ambos foram encaminhados à UPA de Goioxim para exame de corpo de delito e, em seguida, levados à Delegacia de Polícia de Cantagalo para os procedimentos legais.


Durante os depoimentos, a jovem ainda revelou ter sido ameaçada de morte pelo pai, que teria afirmado que, caso ela deixasse a propriedade, ele a mataria. A vítima também disse que já havia sido agredida em outras ocasiões e que chegou a ser impedida de frequentar seu curso universitário.


O autor foi conduzido sem algemas, no banco traseiro da viatura. A vítima foi transportada separadamente e ambas as partes foram orientadas sobre seus direitos e os procedimentos legais a seguir.

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